quinta-feira, 14 de maio de 2015

Enterprise Resource Planning (ERP)

O que é ERP e qual a sua utilidade?


Para entender o ERP é necessário pensar no seguinte caso: Uma empresa possui diversos departamentos como financeiro, contábil, recursos humanos etc., logo, seriam necessários softwares isolados para atender cada um desses setores; O ERP surge a partir da ideia de integrar todos os sistemas de cada departamento e unificá-los em um sistema. Em suma, é possível afirmar que os ERP são sistemas de gestão empresarial desenvolvidos para controle de vários departamentos e processos de uma organização, softwares ERP possuem uma grande complexidade tanto no seu desenvolvimento como no manuseio do programa em geral.

O ERP serve para satisfazer a demanda de soluções de gestão empresarial, baseado no oferecimento de uma solução completa que permite às empresas avaliar, implementar e gerir mais facilmente seus negócios. As soluções ERP são caracterizadas por sua modularidade, integração da informação, universalidade, padronização e interfaces com outras aplicações. São sistemas abertos e, na maioria dos casos, multiplataforma. Os ERP em termos gerais, são plataformas de software desenvolvidas para integrar os diversos departamentos de uma empresa, possibilitando a automação e armazenamento de todas as informações de negócios.

Implementação de sistemas de ERP 

Quando implantar?

O consentimento da implantação de um pacote como este requer muitos estudos, pois as mudanças durante e após a integração do sistema junto à organização pode trazer certo impacto nos processos que por sua vez eram realizados de formas diferentes. A decisão de implantar um Software E.R.P. não deve, de maneira alguma, ser tomada mediante circunstâncias de pressão ou urgência.


Módulos de um sistema de ERP 


Os sistemas de ERP lidam com os vários departamentos de uma empresa. No entanto, não precisam, necessariamente, cobrir cada uma delas, pelo menos não ao mesmo tempo. Dependendo das expectativas da companhia em relação ao ERP, é possível atender determinadas áreas em um primeiro momento e as demais de maneira progressiva. Para isso, os provedores fazem o fornecimento do sistema em módulos, que são divididos de acordo com suas funcionalidades. 

É necessário customizar a solução de acordo com as atividades da companhia. Eis algumas categorias de módulos que se encaixam nesse contexto: 

  • Financeiro;
  • Contabilidade;
  • Recursos humanos;
  • Ativo fixo;
  • Processos;
  • Projetos;
  • Jurídico.
    A partir daí, pode-se encontrar módulos mais específicos, adotados em menor escala e apenas se estiverem em conformidade com as atividades da empresa, por exemplo:
    • Estoque;
    • Distribuição de produtos;
    • Frota;
    • Comércio exterior;
    • Gestão de conhecimento;
    • Controle de materiais;
    • Automação comercial;
    • Análise de riscos.

    Vantagens

    • Ajudar na comunicação interna;
    • Agilizar a execução de processos internos;
    • Diminuir a quantidade de processos internos;
    • Evitar erros humanos - em cálculos de tributos e pagamentos, por exemplo;
    • Ajudar na tomada de decisões;
    • Auxiliar na elaboração de estratégias operacionais;
    • Agilizar a obtenção de dados referentes a determinados cenários;
    • Diminuir o tempo de entrega do produto ou serviço ao cliente;
    • Ajudar a lidar com grandes volumes de informação;
    • Evitar trabalho duplicado;
    • Reduzir os limites de tempo de resposta ao mercado
    • Fazer com que a empresa se adapte melhor a mudanças no mercado e na legislação.
    Desvantagens
    • Alto custo com customização e implementação;
    • Implementação demorada - uma solução de ERP não fica pronta da noite para o dia, como você já sabe;
    • Risco de prejuízo financeiro ou de desempenho com erros inesperados do sistema;
    • Possíveis problemas com suporte e manutenção caso o fornecedor do software seja vendido ou encerre suas atividades, ou seja, dependência do fornecedor do pacote; 
    • Dependência, que pode dificultar as atividades da empresa quando o sistema fica, por algum motivo, indisponível;
    • Adaptação e treinamento por parte de funcionários podem demorar mais tempo que o esperado;
    • Resistência ao novo, em caso de implementações ou atualizações;
    • O sistema pode exigir mudanças em determinados aspectos da cultura interna da empresa;
    • Pode-se perceber tardiamente que aquela solução não oferece a relação custo-benefício esperada;
    • Torna os módulos dependentes uns dos outros, pois cada departamento depende das informações do módulo anterior, por exemplo. Logo, as informações têm que ser constantemente atualizadas, uma vez que as informações são em tempo real, ocasionando maior trabalho;
    • Ao longo do tempo, atualizações e acréscimos de módulos podem tornar o sistema excessivamente complexo.

    Segundo uma pesquisa Chaos e Unfinished Voyages (1995) os principais fatores críticos de sucesso para um projeto de implantação de um ERP são:
    • Envolvimento do Usuário
    • Apoio da direção
    • Definição clara de necessidades
    • Planejamento adequado
    • Expectativas realistas
    • Marcos intermediários
    • Equipe competente
    • Comprometimento
    • Visão e objetivos claros
    • Equipe dedicada
    • Infraestrutura adequada
    Referências
    • LAUDON, K. C e LAUDON, J. P. Sistemas de Informação Gerenciais. 9ª. Edição. Pearson, 2011
    • http://www.infowester.com/erp.php
    • http://www.coladaweb.com/administracao/erp
    • http://pt.wikipedia.org/wiki/Sistema_integrado_de_gest%C3%A3o_empresarial#A_import.C3.A2ncia_do_ERP_nas_corpora.C3.A7.C3.B5es
    • http://www.se7esistemas.com.br/site/perguntas.php?tla=2&cod=31

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