quinta-feira, 28 de maio de 2015

Online Transaction Processing (OLTP)

OLTP, ou Online Transaction Processing (Processamento de Transações em Tempo Real) são sistemas que se encarregam de registrar todas as transações contidas em uma determinada operação de negócios. Por exemplo: sistema de transações bancárias que registra todas as operações efetuadas em um banco.

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O OLTP tem dois benefícios principais: simplicidade e eficiência. Redução de documentos e uma forma mais rápida de calcular retornos e despesas são exemplos sobre como o OLTP simplifica as coisas nos negócios. Ele também serve como base para o estabelecimento de uma organização estável, por causa da atualização constante. Outro fator de simplicidade é o que permite aos consumidores a escolha de como eles querem pagar, tornando muito mais fácil concretizar uma transação.

OLTP é uma ótima ferramenta para qualquer empresa, mas ao utilizá-lo existem algumas coisas para se preocupar: segurança e custos. Quanto a segurança, uma das desvantagens do OLTP é a disponibilidade plena das informações que esses sistemas propiciam, que deixam os dados à mercê de crackers e intrusos. Quanto ao custo, observa-se uma falha potencial de servidores. Isto pode causar demora na recuperação ou até mesmo perda de uma quantidade incomensurável de dados.

OLTP é comprovadamente eficiente porque dinamiza enormemente as bases de uma organização, os processamentos individuais são mais rápidos e estão disponíveis de forma ininterrupta.

Referências:
  • LAUDON, K. C e LAUDON, J. P. Sistemas de Informação Gerenciais. 9ª. Edição. Pearson, 2011
  • http://pt.wikipedia.org/wiki/OLTP
  • https://goo.gl/sl5ffu 

domingo, 24 de maio de 2015

Supply Chain Management (SCM)

Segundo Laudon e Laundon, os sistemas de Gerenciamento de Cadeias de Suprimento (Supply Chain Management) são sistemas de informação empresariais que ajudam as empresas a administrar suas relações com os fornecedores. Auxiliam fornecedores, empresas de compra, distribuidores e empresas de logística a compartilharem informações sobre pedidos, produção, níveis de estoque e entrega de produtos e serviços, de maneira a buscar insumos, produzir e entregar mercadorias e serviços com eficiência. Também incluem a Logística Reversa que é a devolução de produtos identificando o motivo e o produto. 

O objetivo é levar certa quantidade de produtos da fonte para o ponto de consumo com o mínimo desperdício de tempo e ao menor custo possível, evitando a falta de produtos e matérias primas para comercialização e fabricação. Esses sistemas aumentam o lucro das empresas através da diminuição de gastos de transporte e fabricação e produtos e permitem que os gerentes tomem decisões mais acertadas sobre como organizar e agendar recursos, produção e distribuição. 


Outro objetivo do SCM é realizar o melhor atendimento ao cliente, com o menor custo total possível. Para atingir estes objetivos é fundamental que se melhore o desempenho interno de cada um dos processos das empresas componentes da cadeia além disso, é importante que se utilize a tecnologia da informação para tomar decisões com menor possibilidade de riscos, operar com grande eficiência, e se comunicar com clientes e fornecedores da melhor forma possível.

Os sistemas de gestão da cadeia de suprimentos são considerados sistemas interorganizacionais porque automatizam o fluxo de informações através das fronteiras organizacionais, permitindo o estabelecimento de vínculos eletrônicos com clientes e terceirização de trabalho para outras empresas. Funcionam recebendo o apoio de sistemas ERP. 

Para garantir o correto gerenciamento da cadeia de suprimentos é preciso que os membros da cadeia trabalhem em conjunto para atingir a mesma meta e coordenar melhor os processos de negócio para isso, as empresas estão recorrendo ao uso de tecnologias digitais como Internet, Intranet e Extranet para capacitar as organizações a desenvolver, montar e gerenciar os produtos durante seu ciclo de vida. Muitas empresas responsáveis por sua própria rede, o que diminui custos e facilita o compartilhamento de informações. O SCM, então, recebe suporte de tecnologias como:

  • Intercambio Eletrônico de Dados (EDI): padrão de comunicação que permite que parceiros comerciais troquem documentos de rotina, como ordens de compra;
  • Extranet: promove a colaboração entre parceiros comerciais. Permite que pessoas localizadas fora de uma empresa trabalhe em conjunto com os funcionários localizados na empresa;
  • Webservices: aplicações de rede distribuídas na Internet, que podem ser utilizadas ou combinadas a partir de qualquer dispositivos: computadores, notebooks, smartphones, tablets, etc.

A figura abaixo exemplifica o funcionamento do fluxo de trabalho que um sistema SCM ajuda a gerenciar:




O fluxo de informações é a demanda e o fluxo financeiro e de produto seria a produção do mesmo para chegar ao objetivo final, que é o de atender o desejo do consumidor.

O uso de ferramentas SCM para a web tem a vantagem de retirar benefícios acrescidos da recolha de elementos transmitidos ao longo da cadeia (e-SCM). Exemplos de operadores neste mercado:

  • l2 Technologies (Rhythm);
  • Manugistics (Manugistics 6);
  • Numetrix (Numetrix).

Vídeo falando sobre SCM:




Vantagens
  • O Supply Chain Management permite às empresas alcançarem melhores padrões de competitividade;
  • Possibilita a troca de informações rápida e global, caso não queira fazer um pedido via assistentes de vendas, pode-se optar pela implantação on-line;
  • Visa reduzir custos;
  • Expandir os lucros;
  • Melhorar o relacionamento entre clientes e fornecedores;
  • Manter o menor estoque possível;
  • Aumentar a eficiência;
  • Melhorar o tempo de ciclo da cadeia (ciclo: encomenda > programação > fabricação > entrega);
  • Obter o produto certo, na hora certa e com o menor custo possível.

Desvantagens
  • Há a desconfiança na forma em que a ferramenta vai ser utilizada pela empresa parceira, pois, não somente as empresas devem considerar preço e qualidade, mas elas também devem ter certeza de que todas as organizações desejam cooperar para o benefício do grupo. Logo, a força deve ser distribuída igualmente por toda a cadeia de suprimentos ou as empresas não se beneficiarão das vantagens de uma gestão de cadeia de suprimentos global.
  • A maior desvantagem da gestão da cadeia de suprimentos global é o grande investimento de tempo, dinheiro e de recursos necessários para implementá-la e inspecioná-la.

Referências:
  • LAUDON, K. C e LAUDON, J. P. Sistemas de Informação Gerenciais. 9ª. Edição. Pearson, 2011
  • http://logisticadesistemasscm.blogspot.com.br/p/sistemas-de-gerenciamento-da-cadeia-de.html 
  • LAUDON, K. C e LAUDON, J. P. Sistemas de Informação Gerenciais. 9ª. Edição. Pearson, 2011 
  • http://www.oficinadanet.com.br/artigo/738/tipos_de_sistemas_de_informacao_na_empresa 
  • http://www.inf.ufrgs.br/~vrqleithardt/Teaching/Material%20Complementar/Conceitos%20ERPs.PDF

Enterprise Application Integration (EAI)

O software de Integração das aplicações da empresa (EAI), que permite a interconexão desses grupamentos de aplicações, está se tornando disponível. As ferramentas e normas de EAI viabilizam a interação entre sistemas corporativos por meio da utilização de serviços e possibilitam à empresa obter vantagem competitiva com a integração de todas as aplicações em um sistema empresarial unificado, capaz de compartilhar informações e suportar os fluxos de negócios.

O software EAI permite aos usuários moldar os processos de negócios envolvidos nas interações que devem ocorrer entre as aplicações das empresas; integram conjuntos de aplicações das empresas que permitem a troca de dados de acordo com regras derivadas dos modelos de processos de negócios desenvolvidos pelos usuários, integram aplicações de uma e-business para funcionem de forma coerente e integrada. 

A abordagem clássica de EAI é a mais usada para integrar sistemas legados dentro de uma arquitetura mais ampla. Para se decidir pela implantação de um EAI, a empresa deve compreender seus processos de negócios e dados, selecionando quais deles requerem essa integração. Podem ser analisados a partir de alguns níveis como:

Nível dos dados: Inclui as técnicas e tecnologias que permitem mover, transportar dados entre diferentes fontes e destinos e eventualmente tratar os dados fazendo as atualizações necessárias para manter a integridade;

Nível de interface das aplicações: Refere-se à utilização das interfaces das aplicações e dos pacotes de sistemas;

Nível dos métodos: É o compartilhamento de lógica de negócios. Exemplo: O método de atualização do registro de cliente pode ser acessado a partir de várias aplicações;

Nível de interface do usuário: os desenvolvedores possibilitam um ponto comum de integração para os usuários: interface gráfica para o usuário.

A demanda inicial das empresas é compartilhar os dados e processos sem precisar fazer grandes mudanças nas aplicações ou nas estruturas de dados. Procura-se com EAI um método de acoplar os sistemas. Essa integração pode ser tanto funcional quanto viável economicamente, trazendo lucros e vantagem competitiva para as corporações.

Após a análise, o estilo de integração das aplicações pode ser escolhido, baseado nas necessidades do negócio:
  • File Transfer - Integração entre aplicativos através da troca de arquivos em formato de texto definido.
  • Shared Database - Integração entre aplicativos através da troca de dados entre bases de dados ou tabelas.
  • Remote Procedure Invocation - Integração entre aplicativos através da chamada a programas remotos os quais são responsáveis pela extração, envio/recebimento e persistência dos dados no sistema.
  • Messaging - Integração entre aplicativos de um middleware orientado a mensagem (como o MOM) o qual é responsável pela entrega dos dados aos sistema integrados.

Boas práticas para integração de aplicações:
  • Buscar uma padronização na forma de integração com os sistemas legados facilita manutenções futuras.
  • A definição de um padrão na forma de trabalho das interfaces pode promover o reuso das mesmas.
  • Quanto menos camadas existirem entre à aplicação legada e a plataforma de integração (EAI) menores são as chances de ocorrerem erros durante a troca de dados entre elas.
  • A redução no número de camadas por onde os dados tem de passar até chegar ao seu destino, promove também uma melhor performance durante o processo de troca de dados entre aplicações.

A integração desses sistemas pode ser difícil, porém existem frameworks prontos para ajudar nesse trabalho que são baseados em padrões e boas praticas já amplamente discutidos pela comunidade de software e empresarial. Um exemplo é o Apache Camel: uma espécie de roteador (routing engine). A tarefa do desenvolvedor é configurar, através de um Builder, as regras de roteamento. O desenvolvedor decide de onde vem as mensagens (from()), para onde enviar (to()) e o que fazer com a mensagem no meio desse processo (mediation engine). Alguns outros exemplos são: Active Software, Arkona Software, BEA Systems, Bluestone Software, IBM, Microsoft Corporation, SmartDB e TIBCO.

EAI não é uma ferramenta final, oferecendo uma variedade e opções e soluções. Como a dependência das corporações em relação à tecnologia tem crescido e se tornado mais complexa, a necessidade por um método de integração de aplicações tem sido a prioridade pois, aquelas que não integrarem suas aplicações podem correr o risco de não se tornarem empresas competitivas.


Referências:
  • LAUDON, K. C e LAUDON, J. P. Sistemas de Informação Gerenciais. 9ª. Edição. Pearson, 2011
  • http://blog.caelum.com.br/padroes-de-integracao-com-apache-camel/
  •  http://www.devmedia.com.br/introducao-ao-apache-camel/26278
  • http://user.das.ufsc.br/~rabelo/Ensino/DAS5316/MaterialDAS5316/Interoperabilidade/Interop-4%20Integracao%20Sistemas%20Legados.pdf
  • http://www.linhadecodigo.com.br/artigo/429/o-eai-como-abordagem-de-integracao-de-sistemas-corporativos-para-a-obtencao-de-vantagem-competitiva.aspx#ixzz3an8w6LHt
  • http://www.lbd.dcc.ufmg.br/colecoes/smsi/2005/007.pdf
  • [1]Lee, J.; Siau, K.; Hong, S. Enterprise Integration with ERP and EAI Communications of the ACM, vol. 46, pp. 54-60, 2003

domingo, 17 de maio de 2015

Customer Relationship Management (CRM)

O CRM ou Customer Relationship Management é um termo usado para o gerenciamento do relacionamento com o cliente ou ainda um sistema integrado de gestão com foco no cliente, que reune vários processos/tarefas de uma forma organizada e integrada. É uma estratégia de negócio voltada ao entendimento e antecipação das necessidades e potenciais de uma empresa. (Fonte: Gartner Group).

O CRM é uma estratégia utilizada para conquistar um diferencial competitivo, ao se relacionar com os clientes, envolvendo processos e decisões administrativas, através da TI –Tecnologia da Informação (LOPES, 2001).

O CRM não é apenas uma aplicação de tecnologia para marketing, vendas ou serviços, mas, uma ferramenta que ao ser implementada e orientada para o cliente, aliando-se a tecnologia integrada às estratégias de processos, maximiza os relacionamentos, abrangendo toda a organização, resultando, possivelmente, num diferencial para a empresa (GOLDENBERG, 2000). 

http://smallbiztrends.com/wp-content/uploads/2013/08/benefits-of-crm-660x652.jpg 

Os sistemas CRM ajudam as empresas a administrar o relacionamento com os clientes fornecendo informações para coordenar todos os processos de negócios que lidam com o cliente, em termo de vendas, marketing e serviços. As informações passadas pelos CRM ajudam as empresas a atrair, reter clientes, prestar um serviço de melhor qualidade e aumentar as vendas. Segundo Kotler e Fox (1998), conquistar clientes novos custa entre 5 a 7 vezes mais caro do que manter os mesmos clientes que já possui. Por isso, utilizar ferramentas como o CRM, que permitam a fidelização de um cliente, são estratégias corporativas a definir e implementar.

É de importância máxima atender um cliente de forma que o faça voltar, e isso ao mesmo tempo passa a ser um desafio, pois para construir e cultivar um relacionamento sólido e duradouro com o cliente é necessário saber como atendê-los, em quais produtos e serviços estão interessados da maneira mais estreita possível e o sistema de gestão do relacionamento com o cliente se encaixa nesse quesito, uma vez que os mesmos capturam e integram dados dos clientes de toda a organização, e. após organizar essas informações, depois distribuem os resultados para vários sistemas e pontos de contato com o cliente, como e-mail, telefone, serviço de atendimento, correspondência convencional, site, dispositivo sem fio, dentre muitos outros.

Alguns exemplos de ferramentas CRM: Oracle CRM, Microsoft Dynamics, Titan, Salesforce, Sugarcrm, isoCRM, Zoho.


Vantagens
  • Integra o cliente à empresa como um participante do processo de desenvolvimento e adaptação de serviços e produtos
  • Facilita o processo de inovação no desenvolvimento de novos produto.
  • Permite à empresa conquistar o mercado com menos custo, pois possibilita customização, isto é, responder de forma individualizada às necessidades dos clientes e consumidores.
  • Mantém um canal permanente de comunicação para criar e sustentar um relacionamento efetivo com seus clientes, fornecedores e o público interno.
  • Transforma produto em serviço e serviço em produto, criando um valor superior para o cliente, conquistando e mantendo uma posição competitiva francamente.
  • Fideliza dos clientes.
  • Identifica clientes em potencial.
  • Registra dos hábitos de compra do cliente.


Desvantagens

  • O sistema precisa de atualização constante dos dados.
  • Resistência da equipe na utilização do sistema.

Como podemos observar no geral a utilização do CRM possui mais pontos positivos do que negativos para a empresa.


Referências

  • LAUDON, K. C e LAUDON, J. P. Sistemas de Informação Gerenciais. 9ª. Edição. Pearson, 2011
  • http://pt.wikipedia.org/wiki/Customer_relationship_management
  • http://www.agendor.com.br/blog/o-que-e-crm/
  • http://www.administradores.com.br/artigos/negocios/o-que-e-crm-para-que-serve-quais-as-vantagens-e-desvantagens-softwares-etc/49166/
  • https://i9people.wordpress.com/2014/05/25/crm-vantagens-e-desvantagens-2/

quinta-feira, 14 de maio de 2015

Enterprise Resource Planning (ERP)

O que é ERP e qual a sua utilidade?


Para entender o ERP é necessário pensar no seguinte caso: Uma empresa possui diversos departamentos como financeiro, contábil, recursos humanos etc., logo, seriam necessários softwares isolados para atender cada um desses setores; O ERP surge a partir da ideia de integrar todos os sistemas de cada departamento e unificá-los em um sistema. Em suma, é possível afirmar que os ERP são sistemas de gestão empresarial desenvolvidos para controle de vários departamentos e processos de uma organização, softwares ERP possuem uma grande complexidade tanto no seu desenvolvimento como no manuseio do programa em geral.

O ERP serve para satisfazer a demanda de soluções de gestão empresarial, baseado no oferecimento de uma solução completa que permite às empresas avaliar, implementar e gerir mais facilmente seus negócios. As soluções ERP são caracterizadas por sua modularidade, integração da informação, universalidade, padronização e interfaces com outras aplicações. São sistemas abertos e, na maioria dos casos, multiplataforma. Os ERP em termos gerais, são plataformas de software desenvolvidas para integrar os diversos departamentos de uma empresa, possibilitando a automação e armazenamento de todas as informações de negócios.

Implementação de sistemas de ERP 

Quando implantar?

O consentimento da implantação de um pacote como este requer muitos estudos, pois as mudanças durante e após a integração do sistema junto à organização pode trazer certo impacto nos processos que por sua vez eram realizados de formas diferentes. A decisão de implantar um Software E.R.P. não deve, de maneira alguma, ser tomada mediante circunstâncias de pressão ou urgência.


Módulos de um sistema de ERP 


Os sistemas de ERP lidam com os vários departamentos de uma empresa. No entanto, não precisam, necessariamente, cobrir cada uma delas, pelo menos não ao mesmo tempo. Dependendo das expectativas da companhia em relação ao ERP, é possível atender determinadas áreas em um primeiro momento e as demais de maneira progressiva. Para isso, os provedores fazem o fornecimento do sistema em módulos, que são divididos de acordo com suas funcionalidades. 

É necessário customizar a solução de acordo com as atividades da companhia. Eis algumas categorias de módulos que se encaixam nesse contexto: 

  • Financeiro;
  • Contabilidade;
  • Recursos humanos;
  • Ativo fixo;
  • Processos;
  • Projetos;
  • Jurídico.
    A partir daí, pode-se encontrar módulos mais específicos, adotados em menor escala e apenas se estiverem em conformidade com as atividades da empresa, por exemplo:
    • Estoque;
    • Distribuição de produtos;
    • Frota;
    • Comércio exterior;
    • Gestão de conhecimento;
    • Controle de materiais;
    • Automação comercial;
    • Análise de riscos.

    Vantagens

    • Ajudar na comunicação interna;
    • Agilizar a execução de processos internos;
    • Diminuir a quantidade de processos internos;
    • Evitar erros humanos - em cálculos de tributos e pagamentos, por exemplo;
    • Ajudar na tomada de decisões;
    • Auxiliar na elaboração de estratégias operacionais;
    • Agilizar a obtenção de dados referentes a determinados cenários;
    • Diminuir o tempo de entrega do produto ou serviço ao cliente;
    • Ajudar a lidar com grandes volumes de informação;
    • Evitar trabalho duplicado;
    • Reduzir os limites de tempo de resposta ao mercado
    • Fazer com que a empresa se adapte melhor a mudanças no mercado e na legislação.
    Desvantagens
    • Alto custo com customização e implementação;
    • Implementação demorada - uma solução de ERP não fica pronta da noite para o dia, como você já sabe;
    • Risco de prejuízo financeiro ou de desempenho com erros inesperados do sistema;
    • Possíveis problemas com suporte e manutenção caso o fornecedor do software seja vendido ou encerre suas atividades, ou seja, dependência do fornecedor do pacote; 
    • Dependência, que pode dificultar as atividades da empresa quando o sistema fica, por algum motivo, indisponível;
    • Adaptação e treinamento por parte de funcionários podem demorar mais tempo que o esperado;
    • Resistência ao novo, em caso de implementações ou atualizações;
    • O sistema pode exigir mudanças em determinados aspectos da cultura interna da empresa;
    • Pode-se perceber tardiamente que aquela solução não oferece a relação custo-benefício esperada;
    • Torna os módulos dependentes uns dos outros, pois cada departamento depende das informações do módulo anterior, por exemplo. Logo, as informações têm que ser constantemente atualizadas, uma vez que as informações são em tempo real, ocasionando maior trabalho;
    • Ao longo do tempo, atualizações e acréscimos de módulos podem tornar o sistema excessivamente complexo.

    Segundo uma pesquisa Chaos e Unfinished Voyages (1995) os principais fatores críticos de sucesso para um projeto de implantação de um ERP são:
    • Envolvimento do Usuário
    • Apoio da direção
    • Definição clara de necessidades
    • Planejamento adequado
    • Expectativas realistas
    • Marcos intermediários
    • Equipe competente
    • Comprometimento
    • Visão e objetivos claros
    • Equipe dedicada
    • Infraestrutura adequada
    Referências
    • LAUDON, K. C e LAUDON, J. P. Sistemas de Informação Gerenciais. 9ª. Edição. Pearson, 2011
    • http://www.infowester.com/erp.php
    • http://www.coladaweb.com/administracao/erp
    • http://pt.wikipedia.org/wiki/Sistema_integrado_de_gest%C3%A3o_empresarial#A_import.C3.A2ncia_do_ERP_nas_corpora.C3.A7.C3.B5es
    • http://www.se7esistemas.com.br/site/perguntas.php?tla=2&cod=31

    terça-feira, 12 de maio de 2015

    Redes de Computadores (Computer Networks)

    Podemos definir redes de computadores como a interligação de dois ou mais computadores, capazes de trocar informações e partilhar recursos físicos e lógicos, interligados por um sub-sistema de comunicação. Há tempos a comunicação é uma das maiores necessidades do homem, logo, tornou-se um desafio conectar usuários geograficamente dispersos e facilitar a comunicação entre eles.

    objetivo das redes de computadores é compartilhar informações e recursos de hardware e software, fornecer alta confiabilidade, poupar dinheiro, isto é,  devido ao fato de um pequeno computador ser mais acessível, aumentar o desempenho do sistema, dentre várias outras.

    A conexão é estabelecida através de cabos físicos, lasers, microondas, fibras ópticas e comunicação via satélite. Os meios de comunicação mais comuns são: linhas telefônicas, cabo, satélite ou wireless (rede sem fio).


    Aplicações de Redes


    1. Marketing e vendas: o profissional de marketing utiliza redes para recolher/analisar dados que envolvem as necessidades dos clientes e dos ciclos de desenvolvimento dos produtos. Já nas vendas são inclusas as televendas, que utilizam computadores para entrada de pedidos ou um telefone conectado a uma rede de processamento de pedidos e serviços de reserva online para companhias aéreas, hotéis, restaurantes teatro etc., por exemplo.

    2. Serviços financeiros: permitem que um usuário possa efetuar transações sem ir ao banco, como por exemplo transferir dinheiro, verificar saldo etc.

    3. Correio Eletrônico: transferir as mensagens entre dois ou mais usuários em uma rede.Com isso, o usuário do aplicativo pode transferir a informação sob a forma de texto, imagem e voz.

    4.  Eletrônico de Intercâmbio de Dados(EDI): EDI permite que informações de negócios (incluindo documentos, tais como pedidos de compras e serviços) a ser transferidos sem o uso de papel.

    5. Teleconferência: Permite conferência para ocorrer sem que o participante estar no mesmo local.

    6. Texto Conferência: Participante comunica através de suas palavras-chave e monitores de computador.

    7. Voz Conferência: Participante no um número de locais comunica simultaneamente através do telefone (falar).

    8. Vídeo Conferência: Participante pode ver, bem como falar para outro.

    9. Telefone Celular: Telefone sem fio de comunicação, mesmo durante a viagem através de longa distância.

    10. TV a cabo: Este é mais vasto utilizáveis ​​coisa hoje em todo o mundo.


    Tipos de rede


    • LAN (Local Area Network): É uma rede local onde os dispositivos se localizam nono mesmo prédio, ou sejam no mesmo espaço físico;
    • CAN (Campus Area Network): É uma rede de um campus de faculdade ou as instalações de uma empresa;
    • MAN (Metropolitan Area Network): Está também é rede local porém os dispositivos se localizam em distâncias maiores que a LAN, tipicamente, são construídas de LANs ligadas a vários backbones;
    • WAN (Wide Area Network): Está é mais conhecida como a internet por ser uma grande rede que possui inúmeras sub-redes, que podem estar localizadas em qualquer lugar do planeta;
    • PAN (Personal Area Network): Para redes pessoais, um nome popular padrão é o Bluetooth.

    Topologia


    • Em estrela: 
    Todos os dispositivos da rede estão conectados a um único hub. Todo tráfego de rede flui através desse hub. Na rede em estrela estendida, hubs ou camadas múltiplas são organizados em uma hierarquia;


    • Em barramento: 

    Uma estação transmite sinais que viajam em ambas direções ao longo de um único segmento de transmissão. Todos os sinais são transmitidos em ambas as direções por toda a redes. Todas as máquinas de rede recebem os mesmos sinais, e o software instalados nas máquinas clientes permite que cada uma "escute" as mensagens endereçadas especificamente a ela;


    • Em anel: 


    Conecta os componentes de rede em um círculo fechado. As mensagens passam de um computador para outro em uma única direção ao longo do círculo, e apenas uma estação de cada vez pode transmitir dados. Redes em anel são utilizadas majoritariamente em LANs mais antigas, que usam software de rede Token Ring.

    Meio de transmissão física

    • Par trançado: É um meio de transmissão mais antigo que consiste em fios de cobre traçados aos pares. Grande parte dos sistemas telefônicos dos edifícios baseia-se em pares traçados;
    • Fibra óptica: São filamentos de fibra óptica transparente, cada um com espessura de um fio de cabelo, reunidos em cabos;
    • Cabo coaxial: Semelhante ao utilizado para televisão a cabo, consiste em um fio de cobre isolado e de grande espessura, que pode transmitir um volume de dados maior do que o par traçado.


    Meio de transmissão sem fio

    • Microondas: Esses sistemas, tanto o terrestres quando o espaciais, transmitem sinais de rádio de alta frequência pela atmosfera e são amplamente utilizados para comunicação ponto a ponto de alto volume e longa distância. Os satélites utilizam transmissão por microondas e são comumente utilizados para comunicações entre grandes empresas dispersas geograficamente.

    Tecnologia de Transmissão



    • Broadcast: o termo broadcast significa, basicamente, enviar uma mensagem para todos, aquele que se interessar, pode ouvi-la (informações são enviadas para todos os receptores conectados). Nesse tipo de transmissão há apenas um remetente. Um exemplo é a consulta de resolução de endereço que o protocolo de resolução de endereços (ARP, Address Resolution Protocol) envia para todos os computadores em uma rede local;
    • Multicasttipo de transmissão na qual informações são enviadas para um grupo específico de ouvintes: os clientes da transmissão devem ser membros de um grupo multicast lógico para receber as informações. Uma das principais aplicações de multicast é TV sobre IP, outro exemplo dessa transmissão é a transmissão de vídeo e de voz associada a uma reunião de negócios colaborativa, com base em uma rede;
    • Unicastapesar de ser o termo menos conhecido, é o mais comum. A transmissão unicast ocorre quando um emissor A envia informação apenas para um receptor B. Quando os usuários transferem um arquivo, leêm um e-mail ou acessam uma página web, são pacotes do tipo unicast que fluem entre o computador e o servidor. Exemplos de protocolos que usam transmissões desse tipo são HTTP, SMTP, FTP e Telnet.


    Modelo OSI e suas 7 camadas


    Modelo OSI é um modelo abstrato que relaciona funções e serviços de comunicação em sete camadas, onde cada camada oferece serviços à camada superior. Esse modelo é base para qualquer tipo de rede, seja de curta, média ou longa distância.


    Camadas do Modelo OSI 02


    Cada camada é responsável por um papel, no processo de envio e recebimento de informações:

    1. Camada Física - O nível físico tem a função de transmitir uma seqüência de bits através de um canal de comunicação. As funções típicas dos protocolos deste nível são fazer com que um bit "1" transmitido por uma estação seja entendido pelo receptor como bit "1" e não como bit "0". Assim, este nível trabalha basicamente com as características mecânicas e elétricas do meio físico;
    2. Camada de Enlace - sua função é a de receber e transmitir bits e verificar se a linha está livre de erros, a fim de que essa informação seja usada pela camada de redes;
    3. Camada de Rede -  é responsável pelo tráfego no processo de internetworking. A partir de dispositivos como roteadores, ela decide qual o melhor caminho para os dados no processo, bem como estabelecimento das rotas. A camada 3 já entende o endereço físico, que o converte para endereço lógico (o endereço IP);
    4. Camada de Transporte - Assegura de maneira confiável o sucesso no transporte de dados;
    5. Camada de Sessão - A camada 5 é responsável por iniciar, gerenciar e terminar a conexão entre hosts. Para obter êxito no processo de comunicação, a camada de seção têm que se preocupar com a sincronização entre hosts, para que a sessão aberta entre eles se mantenha funcionando;
    6. Camada de Apresentação - A camada 6 cuida da formatação dos dados, e da representação destes, e ela é a camada responsável por fazer com que duas redes diferentes (por exemplo, uma TCP/IP e outra IPX/SPX) se comuniquem, “traduzindo”os dados no processo de comunicação;
    7. Camada de Aplicação - Essa é a camada que mais notamos no dia a dia, pois interagimos direto com ela através de softwares como cliente de correio, programas de mensagens instantâneas, a camada 7 e basicamente a interface direta para inserção/recepção de dados.

    TCP/IP


    O TCP/IP foi desenvolvido para ajudar cientistas a transmitir dados entre computadores de diferentes tipos e a longas distâncias. Usa um conjunto de protocolos, os principais são TCP e o IP. TCP significa Transmission Control Protocol, sua função é estabelecer uma conexão entre computadores. IP significa Internet Protocol, responsável pela entrega dos pacotes.





    O TCP/IP possui 4 camadas:

    1. Camada de aplicação: Permite aos programas aplicativos clientes acessar as outras camadas e define protocolos utilizados para intercambiar dados. Um desses protocolos de aplicação é o Hypertext Transfer Protocol (HTTP), usado para transferir arquivos de páginas Web;

    2. Camada de transporte: Responsável por fornecer à camada de aplicação serviços de empacotamento e comunicação. Essa camada inclui o TCP e outros protocolos;

    3. Camada de internet: Responsável por endereçar, rotear e empacotar pacotes de dados chamados datagramas IP. O Internet Protocol é um dos protocolos usados nessa camada;

    4. Camada de interface de rede: Situada na base do modelo de referência, é responsável por receber os pacotes de quaisquer meios de rede físicos e colocá-los nesses mesmos meios.

    Ficou curioso sobre as redes de computadores? Segue abaixo links com conteúdos complementares:


    Referência
    • LAUDON, K. C e LAUDON, J. P. Sistemas de Informação Gerenciais. 9ª. Edição. Pearson, 2011
    • http://www.oficinadanet.com.br/artigo/833/redes_de_computadoresintroducao
    • http://pt.wikipedia.org/wiki/Rede_de_computadores
    • http://ftp.feb.unesp.br/autodesk/pos/Disciplina-1-redes.pdf
    • http://www.alegsa.com.ar/Diccionario/C/14180.php
    • https://www.techmesto.com/computer-networks/
    • http://imasters.com.br/artigo/882/redes-e-servidores/o-modelo-osi-e-suas-7-camadas/
    • http://www.projetoderedes.com.br/artigos/artigo_modelo_osi.php
    • http://nomundodasredes.blogspot.com.br/2011/12/diferenca-entre-unicast-multicast-e.html

    Telecomunicações


    As telecomunicações são uma subdivisão da engenharia elétrica que tem como objetivo a implantação, o planejamento, a manutenção e o gerenciamento de projetos dos variados sistemas de comunicações, como TV digital ou a cabo, serviços celulares ou telefônicos, transmissão, comunicação de dados, ou seja, a sua finalidade é a de suprir a necessidade humana no que diz respeito ao se comunicar à distância.

    Basicamente, um sistema de telecomunicações funciona da seguinte forma: as informações do emissor são temporariamente convertidas em sinais elétricos (ou seja, tensões elétricas que variam com o tempo), para que possam trafegar pelo sistema até que cheguem ao destino, onde são novamente convertidas em informações inteligíveis pelo destinatário. Esses sinais elétricos podem ser analógicos ou digitais:

    • Analógico: são aqueles gerados por dispositivos transdutores, ou seja, dispositivos eléctricos capazes de converter um tipo de energia em outro. Portanto, os transdutores podem ser utilizados para converter informações em sinais analógicos e vice-versa. Exemplo: o microfone é um tipo de dispositivo transdutor;
    • Digital: são aqueles gerados por dispositivos da eletrônica digital, como é o caso dos circuitos integrados: chips, microprocessadores etc. Dada a sua natureza, os sinais digitais são pulsos elétricos binários, ou seja, bits 0 ou 1, em que "zero" significa "ausência de tensão elétrica" e "um" significa presença de tensão elétrica.

    Tendências em Telecomunicações


    • Tendências do setorMais fornecedores, empresas, alianças e serviços de rede, acelerados pela desregulamentação e crescimento da Internet;
    • Tendências da tecnologia: Uso extensivo da Internet, redes digitais interconectadas locais e globais, melhoria dos canais de transmissão;
    • Tendências das aplicações: Mais comércio eletrônico, colaboração empresarial, operações empresariais online e vantagem estratégica nos mercados.

    Classificação dos sistemas de telecomunicações quanto a quem se destina


    • Comercial: Quando é gerenciado por uma empresa, em sua maioria privada, que cobra pelos serviços realizados. Exemplo: Empresa privada que oferece serviços de telefonia móvel celular e de acesso à internet (Tim, Vivo);
    • Governamental: Não é utilizada para fins comercias e sim para um órgão governamental. Exemplo: sistema de rádio-comunicação utilizado pelas polícias.
    • Privado: Quando atende serviços particulares de algum indivíduo;
    • Amador: Para fins de entretenimento;
    • Experimental: Sistema com a finalidade de realizar testes, que podem ou não ser disponibilizados para a utilização de terceiros;
    • De pesquisa: Sistema com a finalidade de obter de dados que possuam valor científico.

    Capacidades estratégicas das telecomunicações



    • Superar Barreiras Geográficas: Captar informações sobre transações comerciais de locais distantes. 
    • Superar Barreira de Tempo: Fornecer informações para locais remotos imediatamente após serem requisitadas;
    • Superar Barreiras de Custo: Reduzir o custo dos meios mais convencionais de comunicação;
    • Superar Barreiras Estruturais: Apoiar conexões para obter vantagem competitiva.

    Referências:
    • http://pt.wikipedia.org/wiki/Telecomunica%C3%A7%C3%B5es
    • http://guiadoestudante.abril.com.br/profissoes/engenharia-producao/telecomunicacoes-687914.shtml
    • http://www.inatel.br/ead/sobre-o-curso-telecom-conceitos/tecnologia/telecom-conceitos/sobre-o-curso
    • http://pt.wikipedia.org/wiki/Rede_de_telecomunica%C3%A7%C3%B5es